Netuno, na Mitologia




SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo  16

Netuno, 
A Transcendência,
Plutão,
A Metamorfose e a Regeneração,
e seus Ciclos



https://pt.wikipedia.org/wiki/Neptuno_(mitologia)#/media/File:Neptun_brunnen.jpg
Neptuno representado numa fonte, na cidade italiana de Florença



Netuno, na Mitologia


https://pt.wikipedia.org/wiki/Neptuno_(mitologia)

Neptuno (português europeu) ou Netuno (português brasileiro) (AO 1990Neptuno ou Netuno)[1] é o deus romano do mar, inspirado no deus grego Posídon (ou Poseidon).
Filho do deus Saturno e de Ops, irmão de Júpiter e de Plutão. Originariamente é o deus das fontes e das correntes de água, dos terremotos e criador dos cavalos.
Neptuno na cidade de Nuremberga
Deus inseparável dos cavalos, senhor das ninfassereias e sereias dos lagosrios e fontes, tem ao seu lado sereiasnereidas e tritões. Neptuno não veste roupas chiques, já que sua aparência já é suficiente para demonstrar o seu poder. O deus romano tem o mar como sua morada, pode provocar as mais terríveis tempestades e tormentas, até as ondas mais pacíficas e tranquilas, e por isso é provocado com pouca frequência, apenas por motivos importantes.
Netuno teve muitos amores, a maioria passageiros. Sua principal esposa foi Salácia (contraparte romana de Anfitrite) uma nereida, que lhe deu como filho os tritões, monstros marinhos com rostos humanos barbados e com caudas como a dos golfinhos. Outras esposas foram HaliaAmimonaToosa (que com ele teve Polifemo), CeresMedusa (com quem teve Pegaso e Crisaor) e Clito (que teve como filho mais velho Atlas).









Poseidon. National Archaeological Museum of Athens].
Estátua de Posídon do século II a.C.encontrada em Milos, exposta no Museu Arqueológico Nacional de Atenas

Deus do mar, dos terremotos e dos cavalos
Moradaolimpo
CônjugeAnfitrite
PaisCronos e Reia
IrmãosHéstiaHadesHeraZeus eDeméter
FilhosTeseuTritãoPolifemoBelo,AgenorNeleu
Romano equivalenteNetuno

Na mitologia gregaPosídon (em grego clássicoΠοσειδῶνtransl.: Poseidōn), também conhecido como PosidãoPoseidon, ou Possêidon assumiu o estatuto de deussupremo do mar, conhecido pelos romanos como Netuno,[1] possivelmente tendo origem etrusca como Nethuns.[2] Também era conhecido como o deus dos terremotos.[3] Os símbolos associados a Posídon com mais frequência eram o tridente e o golfinho.
A origem de Posídon é cretense,[4] como atesta seu papel no mito do Minotauro. Na civilização minóica era o deus supremo, senhor do raio, atributo de Zeus no panteão grego, daí o acordo da divisão de poderes entre eles, cabendo o mar ao antigo rei dos deuses minoicos.[carece de fontes]

Etimologia

A primeira ocorrência atestado do nome, escrito em Linear B, é 𐀡𐀮𐀆𐀃 Po-se-da-o'ouor 𐀡𐀮𐀆𐀺𐀚 Po-se-da-wo-n, que correspondem a Poseidaōn e Poseidawonos em grego micênico; em grego homérico aparece como Ποσειδάων (Poseidaōn); em eólico como Ποτειδάων (Poteidaōn); e em dórico como Ποτειδάν (Poteidan), Ποτειδάων (Poteidaōn), e Ποτειδᾶς (Poteidas).[5] Um epíteto comum de Posídon é Γαιήοχος Gaiēochos, "agitador da Terra", um epíteto que também é identificado em tabuletas da Linear B. Outra palavra atestada 𐀁𐀚𐀯𐀅𐀃𐀚E-ne-si-da-o-ne,[6][7] relembra seus epítetos posteriores Ennosidas e Ennosigaios, indicando a natureza ctônica do deus grego.[8]
As origens do nome "Posídon" são obscuras. Uma teoria as divide em um elemento que significa "marido" ou "senhor" πόσις (posis), do protoindo-europeu *pótis) e um outro elemento que significa "terra" (δᾶ (da), dórico para γῆ ()), produzindo algo como senhor ou cônjuge de Da, ou seja, da terra; isso seria ligá-lo com Deméter, a "mãe da Terra".[9] O estudioso alemão Walter Burkert conclui que "o segundo elemento da- permanece irremediavelmente ambíguo" e encontra um "marido da Terra", uma leitura "completamente impossível de provar."[10]
Outra teoria interpreta o segundo elemento como relacionado com a palavra *δᾶϝον dâwon "água"; isso tornaria *Posei-dawōn o mestre das águas.[11] Há também a possibilidade de que a palavra tem origem do pré-grego.[12] Platão em seu diálogo Crátilo dá duas etimologias alternativas: ou o mar o deteve enquanto caminhava com um "trava aos pés" (ποσίδεσμον), ou ele "sabia de muitas coisas" (πολλά εἰδότος or πολλά εἰδῶν).[13]
Na língua portuguesa foram-lhe atribuídos muitos nomes, tais como Posídon,[14][15] uma transliteração de seu nome em grego antigo,[16] e Posidão.[17] É também referido como Poseidon,[18][19] nome também presente no mundo anglófono, ou Possêidon, também usado na lusofonia.[20]

Mito

Nascimento

Posídon era um dos filhos de Cronos e Reia, e, como seus irmãos e irmãs, foi engolido por Cronos ao nascer.[21] A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Posídon o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta,[22][23] que deu uma pedra para Cronos comer.[23][24] Higino enumera os filhos de Saturno e Reia como VestaCeresJunoJúpiterPlutão e Netuno,[25] ele também relata uma versão alternativa da lenda, em que Saturno encerra Orco no Tártaro e Netuno em baixo do mar, em vez de comê-los.[23]
Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai, Cronos, a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este engoliu, entre eles está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo, pois sua mãe Reia, deu uma pedra em seu lugar.[carece de fontes]

Vida inicial

Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atingiu a maturidade, apaixonou-se por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nasceram seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.[26]

Divindade

Posídon disputou com Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas.[carece de fontes]
Segundo Marco Terêncio Varrão, citado por Agostinho de Hipona, as mulheres da Ática tinham o direito ao voto na época do rei Cécrope I. Quando este rei fundou uma cidade, nela brotaram uma oliveira e uma fonte de água. O rei perguntou ao oráculo de Delfos o que isso queria dizer, e resposta foi que a oliveira significava Minerva e a fonte de água Netuno, e que os cidadãos deveriam escolher entre os dois qual seria o nome da cidade. Todos os cidadãos foram convocados a votar, homens e mulheres; os homens votaram em Netuno, as mulheres em Minerva, e Minerva venceu por um voto. Netuno ficou irritado, e atacou a cidade com as ondas. Para apaziguar o deus (que Agostinho chama de demônio), as mulheres de Atenas aceitaram três castigos: que elas perderiam o direito ao voto, que nenhum filho teria o nome da mãe e que ninguém as chamaria de atenienses.[27]
Posídon, 550–525 a.C. – peça depositada no Museu do Louvre
Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.[carece de fontes]
Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Troia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.
Os navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho.[carece de fontes]
Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são quase todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pegasus de Amimone nasce Náuplio; com Deméter nasce Despina, deusa do inverno que acaba com tudo o que sua mãe e sua meia-irmã Perséfone cultivam, também congela as águas; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.[carece de fontes]
Casou ainda com Anfitrite,[28] filha de Nereu[29] e Dóris de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velocino de ouro,[carece de fontes] e Rode, que se casou com Hélio.[28]



Triumfo de Posídon e Anfitrite mostrando o casal 
Detalhe de um vasto mosaico romano em Cirta
África Romana, ca. 315–325, atualmente no Louvre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfitrite
Anfitrite (em grego antigoἈμφιτρίτη), na mitologia grega, era filha da ninfa Dóris e de Nereu, portanto uma nereida.
É esposa de Posídon e deusa dos mares. A princípio, se recusou a unir-se ao deus, se escondendo nas profundezas dos oceanos, em um lugar conhecido apenas por sua mãe. Acabou cedendo às investidas de Posidão, se tornando rainha dos oceanos. É representada portando um tridente, símbolo de sua soberania sobre os mares.
Como Hera, sofria com as extensas traições de seu marido, mas não possuía o ciúme corrosivo da primeira.
De acordo as visões de sacerdotes, Anfitrite aparentava ter cabelos castanhos longos e lisos, pele morena clara e olhos escuros, tendo um belo corpo e aparentando 25 anos.

Mitos[editar | editar código-fonte]

Triumfo de Posídon e Anfitritemostrando o casal
Detalhe de um vasto mosaico romano emCirtaÁfrica Romana, ca. 315–325, atualmente no Louvre
No livro "As 100 Melhores Histórias da Mitologia",[1] diz-se que Anfitrite, filha de Nereu e Dóris, recusou a se casar com Posídonquando ele foi procurá-la.
Zeus, irmão de Posídon, a princípio procurou por Nereu a fim de que ele conseguisse uma boa esposa para o irmão, que estava a causar terremotos e furacões toda vez que ficava bravo.
Entretanto, quando Posídon foi atrás de Anfitrite, ela o desprezou por ele ser rude com ela, e assim se escondeu dele por pouco mais de um ano, quando Zeus, desesperado por ver o irmão tão desolado, foi à procura da mãe de Anfitrite, que era única pessoa que sabia onde estava a filha.
Posídon foi atrás da nereida, que se escondia numa caverna oculta por uma floresta de líquens. Diferente e mais atencioso, conquistou-a e levou-a para ser rainha dos mares e mãe de seus filhos.
De acordo com a lenda, Anfitrite é mãe de Tritão. Ela se confunde com outras deusas de outras mitologias como Yemanja e Irís. [carece de fontes]
Na mitologia romana, é conhecida como Salácia.





https://pt.wikipedia.org/wiki/Anfitrite

Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


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Srii Srii Anandamurti