Sobre a vida da humanidade antes e depois da descoberta dos Planetas Urano, Netuno e Plutão




SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo  16

Netuno, 
A Transcendência,
Plutão,
A Metamorfose e a Regeneração,
e seus Ciclos


Os Ciclos
de Netuno, a Transcendência,
 e de Plutão, a Metamorfose e a Regeneração


Primeira Parte


Dois Dedos de Prosa
Sobre a vida da humanidade antes e depois da descoberta
dos Planetas Urano, Netuno e Plutão

Janine Milward

Viemos estudando,os Ciclos de alguns Planetas, começando com Urano, o Despertar da consciência mais ampliada, o corte guilhotinal que nos leva a um redesenhamento de nossa vida; depois, estudamos os Ciclos de Saturno, o Senhor do Umbral, o limite dos arquétipos que traduzem nossa consciência mais objetivada; estudamos também a Ponte entre a consciência mais objetivada e a (in)consciência mais subjetivada sendo realizada através de Quíron, o Mestre dos mestres e curador ferido.  Ainda também estudamos os Ciclos do deus dos deuses e dos homens, Júpiter, benfeitor e justiceiro.  Estamos agora diante do estudo dos Ciclos pertencentes a Netuno e a Plutão e estaremos também estudando o entremeamento de todos os demais Ciclos estudados até então!

A humanidade viveu durante milênios e milênios estruturando seu conhecimento sobre tudo aquilo que lhe era objetivo e visível - e deixou em seu inconsciente uma série de conceitos que foram atuados através as histórias e mitos e símbolos... até que finalmente pôde constatar que havia muito mais, que a vida era bem mais ampla, para ainda além de Saturno, para ainda além do além.  Ou seja, enquanto a humanidade vivia com a verdade de que Saturno era realmente o único Senhor do Umbral, o limite do nosso Sistema Solar, arquétipos como Quíron, Urano, Netuno, Plutão e outros existiam sim, porém somente através dos mitos e símbolos e suas histórias míticas e simbólicas.  Toda a humanidade era regida, fundamentalmente, pelos Planetas Pessoais - Mercúrio, Vênus e Marte -, e pelos Planetas Sociais - Júpiter e Saturno.  É certo que muitos dos homens eram também arquetipalizados em suas ações pelos Planetas que ainda não haviam sido descobertos, que não viviam em suas consciências e sim, jaziam em suas inconsciências.  Esses homens foram, realmente, muito iluminados, cada qual ao seu modo.  Porém, foi somente a partir do descobrimento pragmático e óbvio e direto e objetivo e físico e científico de Urano, de Netuno e de Plutão e de Quíron - e outros mais -, é que a humanidade tem tido a grande oportunidade de poder usufruir de maneira mais direta e objetiva e óbvia e física e científica e consciente desses arquétipos instaurados enquanto Planetas Transpessoais!

É bem possível que tenha sido Galileu Galilei quem realizou de forma pragmática e objetiva a grande façanha de mostrar que havia muito mais na vida a ser visto além de tudo aquilo que apenas o olho humano nú podia ver e se permitir compreender.  Isso aconteceu no princípio do Século Dezessete quando Galileu apontou sua simples luneta para Júpiter e viu quatro de suas luas, e depois, quando apontou para Saturno e viu seus anéis!  Um tantinho mais tarde, já com o desenvolvimento dos aparelhos ópticos, W. Herschel, descobriu Urano em 1781. Herschel era um astrônomo amador e a descoberta de mais um Planeta transaturnino foi uma imensa surpresa!  Com a descoberta de Urano, abriu-se uma nova realidade para o conhecimento! 

É interessante observarmos que, a partir do Planeta Urano, os cientistas começaram a observar uma certa estranheza em sua órbita. O astrônomo inglês Adams e o astrônomo francês Leverrier, independentemente um do outro, calcularam a posição do oitavo Planeta - que havia sido indicado em sua existência através seus efeitos gravitacionais sobre Urano.  Em 23 de setembro de 1946, dois astrônomos berlinenses, Galle e D’Arrest encontraram o planeta Netuno - em menos um grau daquele grau que havia sido calculado pelos astrônomos Adams e Leverrier.

É importante que notemos que o Planeta Netuno possui uma arquetipologia de ser inteiramente transcendente e metacientífica e metafísica e não objetivado... mas no entanto, foi descoberto através de cálculos matemáticos inteiramente objetivos e pragmáticos, pena e papel na mão!  E ao ser buscado nos céus estrelados, foi direcionado em seu objetivo de encontro através desses mesmos cálculos e por cientistas bem formados dentro da ciência da física, da matemática e da astronomia, da época !

O astrônomo americano Clyde Tombaugh, pelas quase mesmas razões acima, saiu à procura de mais um  planeta dentro de nosso Sistema Solar e foi bem-sucedido nesta tarefa no dia 21 de janeiro de 1930, ao descobrir Plutão.  Para a descoberta de mais um planeta, Tombaugh foi fotografando (um arquétipo netuniano, a fotografia) praticamente todos os segmentos do céu, por várias vezes... até que um dia viu que um diminuto ponto havia aparecido em um lugar, em fotografias anteriores, e em outro lugar bem próximo, em fotografias posteriores.   Planeta quer dizer Errante, aquele que anda, aquele que se movimenta.  Excluindo as hipóteses de cometas ou asteróides, o novo planeta tomou seu lugar... recentemente destronado pelos astrônomos da atualidade que não mais o consideram Planeta e sim, planetóides, um pedaço de imensa pedra possivelmente remanescente do Cinturão de Oorth, um reservatório-berço de cometas ou de planetóides, nas fronteiras do nosso Sistema Solar.

Ainda mais recentemente, os cientistas vêm descobrindo outras pedras de igual forma interessantes, Quíron, por exemplo, orbitando entre Saturno e Urano; e mais alguns possíveis planetóides transplutonianos, como Sedna, outro exemplo, que alguns astrólogos atuais clamam por ser o possível regente de Libra (o que eu não concordo e nem discordo, apenas pesquiso e aguardo os anos de experiência em consultório me dizerem se sim ou se não). 

Eu pessoalmente, aguardo com ansiosa ansiedade a descoberta de um Transplutoniano - que eu já denomino de Ísis - que venha dar continuidade à essência do arquétipo de Plutão, ou seja, que venha realmente nos apontar para o uso de conhecimentos dos segredos da vida e da morte, do grande revirão da vida e da não-vida, da real transmutação do mundo objetivo e do mundo subjetivo, os segredos da transmutação sendo realmente revelados e trazidos à nossa consciência... pois ainda jazem, praticamente intactos, dentro do imenso reservatório de nossa inconsciência.  É certo porém, que alguns Mestres já nos mostraram que conseguiram alcançar esses conhecimentos: são aqueles que se realizaram plenamente dentro de seus Caminhos da Iluminação e certamente, dentro de seus Caminhos da Liberação ou Imortalidade. A Iluminação pressupõe mente infinita e iluminada; enquanto a Liberação ou Imortalidade é um processo a ser realizado depois somente da Iluminação e pressupõe vida infinita e iluminada.  Mestre Jesus foi uma dessas pessoas que conseguiu essa dupla realização e nos mostrou claramente sobre seus caminhos a todos nós e nos mostrou tudo isso acontecendo a Ele mesmo, através de sua Ressurreição.



Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti